Qual recomendação para vacinação de febre amarela em crianças com atraso vacinal?

Para crianças vacinadas com a primeira dose da vacina da febre amarela (atenuada) aos 9 (nove) meses de idade, a segunda dose deverá ser administrada até os 4 anos 11 meses e 29 dias de idade. Se a criança possuir 5 anos ou mais de idade, com a primeira dose administrada anteriormente a esta idade, a recomendação é que a dose de reforço seja administrada com o intervalo mínimo de 30 dias entre a dose e o reforço(1)....

Quais medidas devem ser tomadas em casos de administração de sobredose da vacina contra febre amarela em crianças?

Orienta-se a notificação do caso, solicitação de exames para controle, observação domiciliar e avaliação médica diária com registro em prontuário por, no mínimo, 21 dias(1). Os exames que devem ser solicitados são hemograma, TAP, TTPA, bilirrubinas totais e frações, creatinina, TGO e TGP(1). Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-medidas-devem-ser-tomadas-em-casos-de-administracao-de-sobredose-da-vacina-contra-febre-amarela-em-criancas/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaEnfermeiroErros de MedicaçãoSaúde da CriançaVacina contra Febre Amarela

Quais as possíveis complicações da COVID-19 em crianças, e quais cuidados devem ser orientados aos familiares?

Habitualmente as crianças desenvolvem quadros leves e moderados da COVID-19, mas, assim como as demais síndromes gripais, as complicações desta infecção são, fundamentalmente, as respiratórias: Pneumonia e Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA). Complicações relacionadas a descompensação de doenças de base também podem ocorrer. Além de recomendar o uso de medicações sintomáticas e hidratação, os familiares devem estar atentos aos sinais de gravidade. Caso presentes, a criança deve ser avaliada imediatamente por um profissional de saúde....

Qual esquema de escolha para tratar ILTB (Infecção Latente por Tuberculose) em crianças?

O tratamento preferido da Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) em crianças menores de 10 anos é realizado com a rifampicina(R) , na dose de 10mg/Kg de peso até a dose máxima de 600mg por dia. Recomenda-se a utilização de no mínimo 120 doses que deverão ser tomadas idealmente em 4 meses, podendo-se prolongar até 6 meses(1). A segunda escolha de tratamento é realizada com a Isoniazida (H). No esquema de tratamento com isoniazida é adotada a dose de 5 a 10 mg/kg de peso, até a dose máxima de 300mg/dia....

Existe contraindicação para vacinação de crianças que tiveram Covid-19?

A orientação do Ministério da Saúde(1) e daSociedade Brasileira de Imunização(2)é de que se deve esperar o período de transmissão e, após isso, manter as vacinas de rotina normalmente após 14 dias do início dos primeiros sintomas. Como em qualquer outra doença, a criança não deve apresentar mais sintomas no dia da vacinação. Os efeitos colaterais de qualquer vacina podem ocorrer normalmente. Porém, manter a vacinação das crianças em dia é muito importante em tempos de Covid-19....

Uma criança que não desenvolveu cicatriz de BCG deve ser revacinada?

Com base no posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do e Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), diante de estudos que comprovaram a eficácia do imunobiológico também em crianças que não ficaram com a cicatriz depois da vacina, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde não recomenda mais a revacinação de crianças que receberam a vacina BCG e não desenvolveram cicatriz vacinal, independente do período decorrido após a vacinação....

O tempo chuvoso é a causa de resfriado em crianças?

Em um modelo de entendimento multicausal, o clima é entendido como um aspecto do desenvolvimento da saúde e das doenças, e nesse sentido a resposta é afirmativa. Mas, embora verdadeira, a afirmação não é suficiente para explicar a instalação dos resfriados ou sua prevalência. O resfriado comum (popularmente chamado de virose) é uma infecção, e somente se desenvolve com a transmissão e ação de vírus e com a incapacidade imunológica da pessoa em impedir essa ação para a cepa específica do vírus infectante....

Quais orientações devem ser disseminadas aos cuidadores de recém-nascido quanto à morte súbita infantil?

Pais e cuidadores devem ser alertados quanto ao risco de morte súbita de crianças no primeiro ano de vida, sobretudo nos primeiros 6 meses. Devem receber a orientação de que a melhor maneira de prevenir sua ocorrência é colocar a criança para dormir de “barriga para cima” (posição supina), e não de lado ou de bruços (de decúbito lateral ou de posição prona)(1,2). A posição supina não aumenta o risco de aspiração, mesmo naqueles com refluxo gastroesofágico (refluxo do estômago para o esôfago), porque a anatomia das vias aéreas dos bebês os protege....

Evitar a transmissão direta e/ou indireta de flora bacteriana entre cuidadores e crianças é efetivo na prevenção da cárie?

Há estratégias que são comprovadamente efetivas na redução da incidência de cárie em crianças, como o aconselhamento à adoção precoce de práticas alimentares favoráveis à saúde e a escovação diária, a partir da irrupção do primeiro dente, com dentifrício fluoretado na concentração de 1.000 ppm(4,5,6). Entretanto, não há evidências de que métodos que diminuiriam a transmissibilidade de micro-organismos orais entre cuidadores e crianças, sejam efetivos no controle da cárie em crianças, uma vez que não existe um micro-organismo específico relacionado ao desenvolvimento da cárie,e estes fazem parte da microbiota oral indígena, sendo praticamente impossível que se evite a colonização da cavidade oral(7)....

Como identificar eventos adversos pós-vacinais em crianças?

Essa diferenciação é difícil de se estabelecer, no entanto, os sinais e sintomas, bem como o estado imunológico do paciente pode ser valioso para a vigilância dos eventos pós-vacinais. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/como-identificar-eventos-adversos-pos-vacinais-em-criancas/ (via RSS) TAGS: A44 Vacinação/medicação preventivaEfeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a MedicamentosEnfermeriaSaúde da CriançaTécnico de Enfermagem