Deve-se retirar a sulfonilureia quando for iniciada a insulina em pacientes com diabetes tipo 2 usando metformina e sulfonilureia em doses máximas e sem controle glicêmico adequado?

Não é necessário retirar a sulfonilureia ao iniciar insulina NPH em pacientes com diabetes tipo 2. A manutenção do uso da sulfonilureia durante o início do tratamento com insulina NPH (insulina basal) está associada ao uso de doses 30% menores de insulina, menor risco de hipoglicemias e menor ganho de peso. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/deve-se-retirar-a-sulfonilureia-quando-for-iniciada-a-insulina-em-pacientes-com-diabetes-tipo-2-usando-metformina-e-sulfonilureia-em-doses-maximas-e-sem-controle-glicemico-adequado/ (via RSS) TAGS: Compostos de SulfonilureiaDiabetes Mellitus Tipo 2InsulinaMédicoT90 Diabetes não-insulinodependente

Qual profissional de saúde tem competência para avaliação do pé diabético com uso de estesiômetro?

A avaliação regular dos pés da pessoa com Diabetes Mellitus (DM) com estesiômetro, deve ser realizada por profissionais de nível superior e/ou profissional capacitado 7 segundo a periodicidade recomendada 1; 16 . Contudo ressalvamos de que é de responsabilidade da equipe multidisciplinar da Atenção Básica em Saúde/Atenção Primária em Saúde (ABS/APS) realizar avaliação e acompanhamento integral a pessoa portadora de pé diabético ou DM; conforme descrito no Manual do pé diabético do Ministério da Saúde (2016)....

Como fazer o diagnóstico de pré-diabetes? E como abordar essa condição?

O pré-diabetes corresponde a níveis de glicemia acima do normal, porém abaixo dos níveis definidores de diabetes. Engloba as entidades anteriormente denominadas “glicemia de jejum alterada” e “tolerância diminuída à glicose”. Indivíduos com essa condição apresentam risco aumentado de evolução para diabetes futuramente. Os critérios diagnósticos para pré-diabetes são os seguintes – sendo que a presença de um ou mais destes fatores confirma o diagnóstico: glicemia de jejum de 100 a 125mg/dl; glicemia em teste oral de tolerância à glicose (2 horas após 75g) de 140 a 199mg/dl; hemoglobina A1C de 5,7% a 6,4%....

Quais os impactos dos exercícios aeróbicos para os portadores de diabetes tipo 2?

Existem evidências consistentes dos efeitos benéficos do exercício na prevenção e no tratamento do diabetes mellitus (DM). O exercício atua na prevenção do DM, principalmente nos grupos de maior risco (1,2), como os obesos e os familiares de diabéticos. Indivíduos fisicamente ativos e aqueles com melhor condição aeróbica apresentam menor incidência de DM tipo 2 (1). No tratamento do diabetes podemos destacar que o exercício físico é um importante aliado, atuando sobre o controle da glicemia e sobre outros fatores de comorbidade, como a hipertensão arterial e a dislipidemia (aumento de colesterol e triglicerídeos), e reduzindo o risco cardiovascular (1)....

Como deve ser o seguimento dos pacientes diabéticos pela Equipe de Saúde da Família?

Para o seguimento clínico, na APS, dos pacientes com Diabetes, o Ministério da Saúde1, recomenda que nos pacientes diabéticos os exames de glicemia de jejum e HbA1C sejam realizados duas vezes ao ano, situações em que a pessoa encontra-se dentro da meta glicêmica estabelecida e, a cada três meses, se acima da meta pactuada. Os demais exames poderão ser solicitados uma vez ao ano, considerando sempre as necessidades da pessoa e os protocolos locais....

Como deve ser o seguimento dos pacientes hipertensos pela Equipe de Saúde da Família?

Para o seguimento clínico, na APS, dos pacientes com hipertensão arterial (HA), o Ministério da Saúde1, recomenda que portadores de HA que não estiverem com a PA controlada, mas que estejam aderindo aos tratamentos recomendados, deverão realizar consulta médica para reavaliação, mensalmente até atingirem a meta pressórica. Uma vez controlados os níveis pressóricos, deve-se acompanhar o paciente conforme suas necessidades individuais e o seu risco cardiovascular. Sugere-se que as consultas sejam mensais, até atingir o nível pressórico desejado....

Existem evidências científicas que descrevam tratamentos odontológicos específicos aos pacientes diabéticos?

Considerando o atendimento odontológico, a primeira etapa do atendimento clínico se dá através da anamnese. Existem questionamentos importantes para verificar se há suspeita em o paciente ser portador de DM e para se apropriar das condições dos casos já confirmados. Os sintomas de diabetes são poliúria, polidipsia, perda de peso e, às vezes, polifagia. Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite (inflamação conjunta da glande e prepúcio), infecções de repetição....

Quais são as atribuições dos Agentes Comunitários de Saúde no acompanhamento de pacientes diabéticos?

O ACS tem atribuições bastante específicas com relação aos pacientes com diabetes mellitus conforme designado pelo Cadernos de Atenção Básica n°16 do Ministério da Saúde. São elas: Registrar, em sua ficha de acompanhamento, o diagnóstico de diabetes de cada membro da família. Encorajar uma relação paciente-equipe colaborativa, com participação ativa do paciente e, dentro desse contexto, ajudar o paciente seguir as orientações alimentares, de atividade física e de não fumar, bem como de tomar os medicamentos de maneira regular....

Quando o paciente com diabetes mellitus tipo 2 deve ser encaminhado ao oftalmologista e qual deve ser a frequência com que deve ser reavaliado?

A encaminhamento do paciente com diabetes mellitus tipo 2 para o oftalmologista, visando detecção precoce de retinopatia diabética, deve ocorrer logo no momento do diagnóstico. Na presença de exame oftalmológico normal, embora não haja consenso, sugere-se que a reavaliação seja feita a cada 1-2 anos1,2.   Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quando-o-paciente-com-diabetes-mellitus-tipo-2-deve-ser-encaminhado-ao-oftalmologista-e-qual-deve-ser-a-frequencia-com-que-deve-ser-reavaliado/ (via RSS) TAGS: D – Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animaisDiabetes MellitusMédicoServiços de Saúde OcularT90 Diabetes não-insulinodependente

Qual classe medicamentosa apresenta melhores resultados para pacientes adultos com Diabetes mellitus tipo 2: Biguanida (Metformina) ou Sulfuniluréia?

Conforme Revisão Sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane, o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) com Metformina, comparada com uso de sulfuniluréias, foi mais eficaz para redução de “qualquer desfecho clínico relacionado com DM2″ (RR=0,74) (morte súbita, morte por hiperglicemia ou hipoglicemia, infarto agudo do miocáriodo fatal ou não fatal, angina, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, amputação – de pelo menos um dedo, hemorragia vítrea, retinopatia que necessitou fotocoagulação, cegueira em um olho ou cirurgia de catarata) e para redução da mortalidade por qualquer causa (RR=0,68)....