Uso das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) podem auxiliar no acompanhamento de transtornos mentais leves e moderados?

A utilização das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde (APS) para usuários com necessidades em Saúde Mental torna-se ferramenta ou estratégia de cuidado ampliado, ou seja, não atua como substituição ao tratamento farmacológico ou ao tratamento psiquiátrico e psicoterápico. Estudos realizados na APS apresentam melhoras na qualidade de vida dos usuários submetidos às PICS, não somente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), mas também nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS....

Como orientar jovens com transtornos mentais de comportamento sobre saúde bucal, atendidos nos Centros de Apoio Psicossocial?

Existem vários recursos metodológicos (canais de comunicação) a serem utilizados, além da palestra, como teatros, filmes, música, materiais ilustrativos, objetos concretos, entre outros4. O importante é ser criativo e despertar o interesse do grupo. Independente do recurso utilizado, as atividades educativas devem ser realizadas de forma dialógica, com a participação ativa dos educandos. Utilizar de linguagem acessível é fundamental a fim de facilitar o entendimento por parte dos pacientes1. Fonte: https://aps....

Qual a indicação para a visita domiciliar no caso dos pacientes psiquiátricos?

A visita domiciliar faz parte das possibilidades de intervenção terapêutica em saúde mental. A atenção básica realiza as visitas e em geral os profissionais de saúde tem boa adesão a essa atividade quando encontra um ambiente favorável dentro dos serviços para realizá-las. A visita domiciliar pode ser realizada por um profissional da saúde mental ou da atenção básica visto que ela está ancorada no referencial da atenção psicossocial, considerando a noção de território e a integralidade das ações das redes de saúde....

Qual a atuação da enfermagem no atendimento às famílias de pacientes psiquiátricos?

As dificuldades relacionadas ao convívio das famílias e seus pacientes portadores de transtornos mentais pode ser explicada por meio do estigma, preconceito e falta de informação sobre saúde e doença mental. Crenças negativas, falta de acesso aos serviços de saúde mental de forma sistematizada, não percepção de apoio e suporte por parte dos profissionais de saúde também colaboram para as dificuldades recorrentes na relação família/paciente/profissional de saúde/serviços de saúde mental, entre outras variáveis sociais e econômicas, além do estresse e condições de vida da família....

Existe associação entre exposição aos agrotóxicos e os problemas de saúde mental e suicídios?

Um estudo transversal publicado no ano de 1995 no município de Venâncio Aires demonstrou associação entre suicídios e o uso de agrotóxicos, especialmente organofosforados entre produtores de fumo. Outro estudo transversal publicado em 1999 e realizado entre agricultores da Serra Gaúcha demonstrou uma prevalência de 37,5% de morbidade psiquiátrica menor entre agricultores. Além disso, houve forte associação entre morbidade psiquiátrica e intoxicação aguda por agrotóxicos. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/existe-associacao-entre-exposicao-aos-agrotoxicos-e-os-problemas-de-saude-mental-e-suicidios/ (via RSS)...

O uso concomitante de AAS reduz o tempo para início do efeito antidepressivo da Fluoxetina?

Um único estudo com humanos foi encontrado avaliando o efeito da associação do Ácido Acetilsalicílico (AAS) com Fluoxetina1. Apesar dos achados terem sidos promissores apontando um possível efeito benéfico de tal associação, a capacidade de inferências de tal pesquisa é muito pequena, dada a ausência de grupo controle e de “cegamento” e o pequeno número de participantes. Levando-se em conta que a Fluoxetina, assim como todos os Inibidores da Recaptação de Serotonina, podem potencializar o risco de sangramento em pacientes em uso de AAS, não indicamos o uso concomitante de ambas as drogas com o objetivo de redução do tempo de latência do efeito antidepressivo da Fluoxetina....

Como abordar pacientes com transtornos mentais em risco de suicídio?

Como podemos ajudar uma pessoa depressiva ou com risco de suicídio? Quando as pessoas dizem “Eu estou cansado da vida” ou “Não há mais razão para eu viver”, elas geralmente são rejeitadas, ou, então são obrigadas a ouvir sobre outras pessoas que estiveram em dificuldades piores. Nenhuma dessas atitudes ajuda a pessoa com risco de suicídio. O contanto inicial com o suicida é muito importante. Freqüentemente o contato ocorre numa clínica, casa ou espaço público, onde pode ser difícil ter uma conversa particular....