Qual a conduta em caso de candidíase de repetição em idosas sem comorbidades?

A candidíase vulvovaginal recorrente (quatro ou mais episódios sintomáticos em um ano) afeta cerca de 5% das mulheres em idade reprodutiva, porém é menos prevalente em idosas, o que justificaria uma investigação mais aprofundada, sobretudo pensando em neoplasias(1). Mesmo que exista uma aparente ausência de comorbidades, deve-se buscar outras alterações que podem provocar leucorréia nesta faixa etária, sobretudo por haver risco aumentado de neoplasias, bem como causas sistêmicas predisponentes, tais como diabetes mellitus, infecção por vírus, uso de corticoide sistêmico e imunossupressão(2)....

Quais os tratamentos disponíveis para candidíase vulvovaginal recorrente?

A candidíase vulvovaginal recorrente é definida por mais de quatro episódios de infecção no ano. O seu tratamento envolve a utilização inicial de azóis tópicos ou orais por 10 a 14 dias seguida de terapia supressiva com fluconazol oral na dose de 150 mg por semana, por 06 semanas. Outra opção de terapia supressiva é o itraconazol na dose de 400 mg por um dia , 01 vez ao mês por 06 meses....

Qual conduta em pacientes com resultado de citopatológico do cólo uterino evidenciando presença de Torulupsis na microbiologia?

O Torulupsis glabrata é um fungo, mais comumente conhecido como Candida glabrata, responsável por causar candidíase nos seres humanos. Este fungo é normalmente encontrado em peles saudáveis, no sistema respiratório, no sistema genitourinário e gastrointestinal das pessoas. Ele somente torna-se um problema de saúde em pessoas debilitadas ou imunocomprometidas. Os sintomas são importantes para determinar se existe uma infecção, e qual a severidade desta, caso exista. A candidíase vulvovaginal está relacionada ao aumento deste fungo na vulva e vagina, podendo causar prurido vaginal intenso, leucorréia com grumos esbranquiçados, assim como dispareunia terminal....

Mulheres assintomáticas com cândida no resultado do CP devem ser tratadas?

Não foram encontradas Revisões Sistemáticas e/ou Ensaios Clínicos Randomizados relacionados ao efeito do uso de tratamentos complementares e/ou alternativos (iogurte contendo lactobacilos, ducha vaginal, alho ou uso intravaginal de acido bórico) em mulheres não grávidas assintomáticas com swab positivo para cândida. Também não foram encontradas Revisões Sistemáticas e/ou Ensaios Clínicos Randomizados relacionados ao efeito do uso de imidazólicos intravaginais (clotrimazol, miconazol, terconazol, tioconazol, econazol), fluconazol oral, itraconazol oral ou nistatina intravaginal em mulheres não grávidas assintomáticas com swab positivo para cândida....